Ata do Copom

Na ata do Copom, divulgada agora pela manhã, foi salientado o emprego de “maior parcimônia” para breve, devido, a princípio, ao aumento da demanda doméstica, que por sua vez, pode elevar os preços/inflação. Desta forma, aumentaram as expectativas de uma redução menor da taxa básica nas próximas reuniões, haja vista o placar apertado (4 a 3) no corte de 0,50 ponto percentual, na reunião do dia 18/julho.

Na pauta doméstica, destaque também para a divulgação da Pesquisa Mensal de Emprego de junho, que registrou taxa de desocupação de 9,7% (da PEA), ante a taxa de 10,1% de maio, e o IPC-Fipe na terceira quadrissemana de julho, que assinalou alta de 0,36%, pouco abaixo da variação de +0,38% da parcial anterior. O IPC se mantém nesse patamar em função dos avanços dos grupos Alimentação (+1,22%), Despesas Pessoais (+0,82%) e Saúde (+0,70%).

Na agenda norte-americana, destaques para a divulgação das vendas de imóveis novos em junho, os dados de encomendas de bens duráveis em junho e o número de pedidos de seguro-desemprego feitos na semana até 21/julho.

Na quarta-feira, balanços favoráveis, as vendas em queda de imóveis usados e turbulências no mercado subprime, nortearam o desempenho dos mercados, que oscilaram ao sabor destes indicadores norte-americanos. No Brasil, a Bovespa se manteve no vermelho durante o dia, mas fechou em alta de 0,37%, a 56.001 pontos, com o dólar a R$ 1,865 e o risco país a 182 pontos.


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